É possível que se encontrem diversas formas de entretenimento, maneiras de interagir, relacionar, jogar, se divertir, conhecer novos lugares, novas pessoas e aderir novos conhecimentos.
O que seria uma forma de interatuar com o mundo, também acarreta em uma série de perigos, não só para os adultos, mas principalmente para crianças e adolescentes. O que era diversão passa a ser um risco, prejudicando, muitas vezes, a saúde física e mental dos usuários que ultrapassam seus limites.
Em uma breve pesquisa no site de relacionamentos do orkut é possível encontrar comunidades com cerca de 30 mil integrantes viciados em “Lan House”, casas de jogos e internet, na maioria crianças e adolescentes entre 13 e 19 anos de idade. Grande parte desse público sai de suas casas, para encontrar os amigos nos estabelecimentos de jogos, para que assim possam partilhar de um jogo on-line, conhecido como “Control Strike”, favorito entre os jogadores.
A idade mínima permitida para entrar
Para um maior controle as Lan House cuidam para que não entrem no recinto pessoas com uniformes escolares, menores de idade sem autorização válida dos pais ou responsável e bloqueiam sites pornográficos. Mas o que não conseguem controlar é a quantia de horas que esses jovens passam em frente aos computadores, disputando jogos.
Segundo o Estatuto da criança e do adolescente, portaria número 899, de 03 de outubro de 2001, Artigo 1º, o jogo eletrônico deverá exibir no invólucro informações sobre a natureza do jogo e faixa etária a que se recomende.
Buscando uma saciedade de prazer as crianças e os adolescentes perdem muito tempo de suas vidas com jogos virtuais, sejam eles de games ou relacionamento. Gastam quantias absurdas de dinheiros e se fantasiam na relação perfeita. Quando isso ocorre de forma irregular é prejudicial, levando essas pessoas, muitas vezes, para agressividade. Estudos apontam que os jogadores de vídeo-game possuem melhores percepções visuais, isso ocorre devido ao estimulo do lado direito do cérebro, em que também se localiza as emoções. Entretanto, como essas informações não chegam ao lado esquerdo do cérebro, esses adolescentes acabam gerando um comportamento anti-social e mais agressivo.
Esse descontrole ao acesso da criança e do adolescente na internet é mundial, e as crianças chegam, a saber, mexer melhor no computador que seus pais. Para o psicólogo João Jarnaldo de Araújo, especialista
Leonardo Felix dos Reis, 18 anos, estudante, contou em entrevista que fica vinte quatro horas do dia on-line, narrou que no carnaval deixou a folia de lado e preferiu ficar em frente ao computador, onde o mundo lúdico passou a ser mais importante.
Entre os diversos vícios on-line, para o especialista João Jarnaldo, o mais preocupante são os de relacionamento amorosos. Porém o tratamento é fácil e barato. Para que funcione, o primeiro passo é ver o que a pessoa está deixando de executar para fugir da realidade. Posteriormente trabalha-se o foco patológico através de relaxamento e auto-estima.
Os problemas surgem, é necessário que se previna, esteja atento aos horários e até mesmo aos sintomas que o corpo tenta mostrar. Apesar das inúmeras vantagens que a internet proporciona, o convívio deve ser físico e não virtual, para que assim a criança e o adolescente cresçam de maneira harmoniosa.
Para que isso se torne possível lembre-se de dez palavras chaves, como, bom senso, educação, vigilância, moderação, alerta, dialogo, orientação, disponibilidade, regras e informações. Com isso torna-se mais fácil o controle sob essa virtualidade, podendo assim aproveitar melhor o que a tecnologia proporciona aos seres humanos, sem maiores danos.
Legal que gostou da minha matéria ;D
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